16 Maio 2012Espanha
  • A companhia participa no projecto de I+D CRISYS que faz parte do 7.º Programa Quadro da Comunidade Europeia
  • Os parceiros apresentaram as conclusões do projecto, que se concluiu com êxito
  • A Indra contribuiu com a sua experiência como líder europeu na implementação de centros de emergência e soluções para coordenar agências de segurança urbana

 

A Indra, uma das principais multinacionais de TI da Europa, colaborou no plano CRISYS, na definição do plano estratégico para melhorar a coordenação de emergências na União Europeia.

O consórcio de 15 organismos que trabalha no projecto concluiu a primeira fase do mesmo com a apresentação de um plano para colocar em funcionamento um sistema de gestão de emergências no continente. O CRISYS é um projecto de I+D que arrancou em Fevereiro de 2011 e foi impulsionado e financiado pela União Europeia, no âmbito do 7.º Programa Quadro.

O objectivo geral dos projectos da área de Resposta a Situações de Crise do 7.º Programa Quadro consiste em equipar a UE com as competências e tecnologias para gerir emergências que afectam os estados membros, bem como a sua implementação em cenários locais, regionais e nacionais. Estas competências permitirão restaurar a segurança em caso de sinistros de grande escala e de dimensão europeia.

Os incêndios florestais, as inundações, os acidentes industriais ou os deslizamentos de terras podem gerar situações que ultrapassam a capacidade e fronteiras de um país concreto. Este tipo de emergências exige que os corpos de segurança, os militares e as equipas médicas estejam coordenados e que as autoridades de vários países trabalhem de forma conjunta. Para isso, é indispensável estabelecer procedimentos e sistemas de gestão de crise interoperacionais

A equipa de trabalho do projecto CRISYS definiu os requisitos necessários que deve ter o protótipo que deverá estar pronto na segunda fase do projecto e propôs o plano de trabalho a seguir, de forma a colocá-lo em funcionamento. Com este protótipo comprovar-se-á no terreno que o design do futuro sistema de gestão de emergências é o adequado.

As funções que o sistema deverá cumprir são: assegurar a capacidade de recolher informação precisa de forma rápida, facilitar a coordenação de tomada de decisões e ativar os recursos necessários para responder a situações de desastre e recuperar a normalidade.

Executar um sistema com as características necessárias requer não só a implementação de diferentes tecnologias, mas também rever os processos que os organismos seguem e as forças de segurança implicadas, formar o pessoal, e rever como circula e flui a informação.

Por este motivo, tiveram-se especialmente em conta as contribuições dos protagonistas que intervêm neste tipo de desastres. Os responsáveis por diversos corpos de segurança e emergência europeus têm contribuído com a sua visão realista sobre as necessidades e problemas que detectam no dia-a-dia. A Indra, por sua vez, ofereceu a assessoria tecnológica e a experiência na implementação de sistemas de segurança urbana e gestão de emergências.

A Indra é pioneira na implementação de centros de comando e controle para a gestão de emergências. Depois dos atentados do 11M, a cidade de Madrid encomendou à Indra o design e implementação de um sistema deste tipo. Actualmente, qualquer incidência que se regista na capital de Espanhola, é gerida desde o Centro Integrado de Segurança e Emergências de Madrid (CISEM) desenvolvido pela Indra. Posteriormente, a companhia responsabilizou-se por fornecer a Unidade Militar de Emergências com um avançado sistema de comando e controle que dirige e coordena todas as actuações deste corpo em território espanhol. A partir deste centro, baptizado como SIMGE, podem-se gerir simultaneamente situações de crise de diferentes tipos e em diferentes pontos do território. A Indra também implementou um sistema de gestão de emergências para o corpo de bombeiros da Generalitat de Cataluña e soluções avançadas na Latinoamérica.

A Agência Européia de Defesa encomendou a definição do futuro Sistema de Comando e Controle Europeu para responder a Ameaças NRBQe (Nuclear-Radiológica, Biológica, Química e Explosivos) a um consórcio no qual a Indra participa.

Parceiros do projeto

Os integrantes do projecto CRISYS são: European Organisation for  Security (EOS), Edisoft, Center for Security Studies, National Centre for Scientific Research, Altran BV, International Fire and Rescue Services Association, Teletron Euroricerche Security Engineering, Indra, Thales, Finland Ministry of Interior (Rescue Services), University of Central Lancashire, Societe Francoise de Medicine de Catastrophe, Instituto Affari Internazionali, Zanasi Alessandro, Transelectrica.

Sobre a Indra

A Indra é uma das principias multinacionais de Tecnologias de Informação da Europa e América Latina. Dentro do seu sector é a segunda empresa europeia que mais investe em I&D com cerca de 500. M€ investidos nos últimos 3 anos. Em 2011 as suas vendas alcançaram um volume de 2.688M€, sendo 50% provenientes do mercado internacional. Conta com mais de 36.000 profissionais e com clientes em 118 países.

Em Portugal desde 1997, a Indra tem atualmente uma equipa de 600 colaboradores com elevada especialização. As suas principais áreas de atuação são a Consultoria Tecnológica, Desenvolvimento e Gestão de Projetos, Outsourcing, Segurança e Redes, em clientes que se dividem por distintos setores estratégicos tais como Transportes e Gestão de Tráfego, Defesa e Segurança, Telecomunicações e Media, Administração Pública e Saúde, Finanças e Seguros, Energia e Utilities e Indústria e Comércio e Serviços.

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