20 Junho 2012Espanha
  • O novo Centro de Processamento de Dados (CPD) localizado na capital espanhola aumenta a capacidade da empresa tecnológica na prestação de serviços de administração de sistemas e completa a sua oferta In-Cloud como infraestrutura base para o FLEX IT, o modelo de entrega pay per use da Indra
  • Com quase 5.000 m2 de superfície, dotado com as mais avançadas ferramentas de gestão, monitorização e virtualização, o novo Data Center garante os mais elevados padrões de níveis de serviços aos clientes em qualquer parte do globo.
  • As novas instalações respeitam totalmente os requisitos exigidos a Data Centers de nível TIER III. A gestão do Data Center é totalmente Indra alojando tanto infraestruturas de utilização dedicada como de utilização partilhada.

 

Como peça chave no âmbito da sua estratégia em Cloud Computing, a Indra, colocou em funcionamento um novo centro de processamento de dados (CPD) de ultima geração, nas suas instalações de San Fernando de Henares na capital espanhola. O novo edifício tem uma superfície de quase 5.000 m2, divididos por quatro andares, dos quais cerca de 1.000 alojam a atual sala de servidores, com capacidade para 450 RACKS. A estes 1.000 m2 juntam-se 700 m2 de superfície habilitada para dar resposta a futuros crescimentos de CPD e com capacidade para armazenar outros 370 RACKS.

Este Data Center concentra todos os serviços que a Indra tem vindo a prestar em três dos seus CPD’s que empresa tem na capital espanhola, incluindo o da sede corporativa da empresa. A partir destas modernas instalações, e sob medidas de segurança muito rigorosas, é proporcionada a infraestrutura, capacidade de processamento e serviços necessários para dar suporte aos sistemas informação a cerca de 60 grandes clientes de todos os setores e a 36.000 utilizadores da própria empresa localizados nos seus escritórios em 41 países.

Este avançado centro tem todas as características específicas para instalações TIER III, a classificação criada pelo Uptime Institute para determinar o grau de fiabilidade associado a quatro níveis de disponibilidade. O nível III é atribuído aos CPD capazes de realizar qualquer atividade planeada sobre qualquer componente da infraestrutura sem interrupções de funcionamento e traduz-se numa percentagem de disponibilidade máxima de 99,982%, o que equivale a uma paragem anual de 1,57 horas. Possui ainda, as certificações ISO 27001 de segurança de informação, ISO 9001 de qualidade e ISSO 20000, garantido que os processos utilizados cumprem as melhores práticas ITIL. 

Com este novo centro, a multinacional tecnológica reforça a sua capacidade para oferecer serviços de Cloud através do Flex IT, o seu modelo avançado de pay per use. Trata-se de um modelo próprio de prestação de serviços Cloud que a Indra está a desenvolver e que utiliza todo o potencial que a “nuvem” oferece, alinhando o fornecimento de infraestruturas e serviços à procura real dos seus clientes, em cada momento.

A partir desta sua Cloud, a Indra oferece aos clientes todos os processos de gestão de TI necessários para suportarem os diferentes níveis de serviços possíveis: Desktop as a Service, Infraestructure Management as a Service, Application Management as a Service e Software as a Service. A oferta da Indra inclui desde o suporte aos sistemas e recursos partilhados até aos serviços de operação e manutenção, e metodologias comuns e standards Cloud.

Segurança Integral

A segurança é um dos aspectos mais relevantes do novo CPD, tanto do ponto de vista de confidencialidade de dados, como da disponibilidade de serviços e a deteção de ameaças.

Do ponto de vista físico, todos os equipamentos de alimentação eléctrica, refrigeração e comunicações do CPD, estão em configuração n+1. O edifício tem dupla instalação elétrica procedente de 2 subestações diferentes e dois centros de transformação (com 2 transformadores de 2.500 KVAs cada um, um deles dedicado apenas aos equipamentos de TI). Um só centro de transformação seria capaz de alimentar todo o edifício. Na hipótese improvável de uma falha simultânea das 2 subestações, entraria automaticamente em funcionamento um gerador a diesel de emergência com um depósito de 40.000 litros, o suficiente para proporcionar eletricidade ao edifício durante 48 horas. A sua capacidade seria idêntica à necessária para alimentar uma urbanização com 700 casas com um consumo médio.

As novas instalações dispõem também dos mais avançados equipamentos de deteção e extinção de incêndios, assim como um controlo de acessos e sistemas de alarme para a deteção de intrusos, que cobrem todo o perímetro do centro.

Na sala dos servidores, utilizam-se os chamados “corredores frios”, que permitem uma refrigeração mais uniforme de todos os equipamentos e mais eficiente do ponto de vista energético. Por motivos de segurança toda a cablagem é aérea, o que facilita a sua instalação, a identificação de possíveis problemas e a resolução de avarias. Existem ainda 2 sistemas de refrigeração com uma potência térmica de 1MW cada uma para climatizar a sala dos CPD equipadas com baterias de “frecooling”.

Quanto à infra-estrutura técnica, o modelo de entrega “na nuvem” da Indra baseia-se numa arquitectura virtual CPD para cada cliente, onde, num ambiente de processamento de comunicações e armazenamento partilhado, utiliza as soluções tecnológicas de fabricantes como a Cisco ou a Checkpoint para isolar-se de forma segura. Oferece assim um ambiente controlado que garante um carácter estanque de cada cliente, mediante um acesso seguro através de redes virtuais privadas e um nível reforçado de firewall.

Centro avançado de comunicações e controlo

Ao novo centro chegam de uma forma redundante e por diferentes caminhos, as principais empresas de comunicações, permitindo a escolha do fornecedor e garantindo a disponibilidade do serviço. O centro aloja também um dos nós dos serviços ISP (Internet Service Provider) da Indra.

A gestão operativa do centro de dados é levada a cabo a partir de um NOC (Network Operation Center), que se encontra instalado no mesmo edifício e que faz a gestão tanto do próprio centro como dos processos 24x7 dos clientes alojados. O NOC aloja a infraestrutura física (painéis de visualização e sistema de alarmes) assim como as ferramentas de controlo dos diferentes sistemas básicos do CPD (potência elétrica, refrigeração, entre outros).

Todas as operações do CPD estão suportadas pelas ferramentas mais avançadas do mercado, tanto para a gestão dos processos de TI (incidências, trocas…), a gestão de infraestruturas (monotorização, segurança) e ferramentas de industrialização (gestão de processos batch, automatização da gestão de sistemas entre outros). A Indra trabalha com os seus principais parceiros (BMC, Cisco...) no arranque e integração das suas ferramentas, o que permite que equipas técnicas geograficamente distribuídas em qualquer ponto do mundo possam suportar as empresas alojadas neste centro de dados.

Os balcões internacionais de entidades financeiras ou companhias aéreas de países como o Brasil e a Austrália, companhias energéticas com presença internacional ou grandes organismos públicos, recebem suporte às suas funções de TI a partir deste novo centro da Indra.

Na vanguarda dos serviços de Cloud

A Indra encontra-se na vanguarda dos serviços e soluções de Cloud computing graças a uma oferta completa, denominada por Indra-Cloud, que cobre toda a cadeia de valor dos serviços de tecnologia da informação: desde a consultoria, (para ajudar na otimização das capacidades e nos custos dos clientes) até ao desenvolvimento de novas soluções, passando pela externalização dos serviços de TI.

A empresa anunciou a meados de 2011 o desenvolvimento de um modelo próprio de Cloud Computing denominado de Flex IT, para oferecer serviços pay per use aos seus clientes. O modelo Flex-IT parte da premissa que a gestão das novas Tecnologias da Informação requer uma combinação de modelos tanto tradicionais como virtuais, suportados em Cloud privadas e/ou públicas. Este modelo de entrega, mais evoluído em relação ao tradicional, supõe uma mudança importante na forma de oferecer serviços de outsourcing, já que torna possível o acesso em tempo recorde, através de qualquer alojamento e pagando apenas o que se utiliza.

Embora desde 2005 a Indra tenha vindo a prestar serviços SaaS aos seus clientes com modelos de preços flexíveis, o novo modelo, Flex-IT, implica uma mudança radical na forma de colocar à disposição dos seus clientes os recursos tecnológicos que estes precisam. O Flex-IT permite uma maior e mais eficiente gestão de infraestrutura, que se traduz numa melhoria na competitividade e nos preços finais para o cliente.

Sobre a Indra

A Indra é uma das principias multinacionais de Tecnologias de Informação da Europa e América Latina. Dentro do seu sector é a segunda empresa europeia que mais investe em I&D com cerca de 500. M€ investidos nos últimos 3 anos. Em 2011 as suas vendas alcançaram um volume de 2.688M€, sendo mais de metade proveniente dos mercados internacionais. Conta com mais de 40.000 profissionais e com clientes em mais de 118 países.

Em Portugal desde 1997 e com uma sólida equipa de profissionais com elevada especialização, o negócio da Indra assenta numa estratégia de criação de valor, com uma oferta de gestão global em função das necessidades de cada cliente, que passam pela consultoria, o desenvolvimento de projetos, a integração e implementação de soluções, até ao outsourcing de sistemas de informação e de processos de negócio, dentro dos diversos mercados em que a empresa opera tais como, Serviços Financeiros, Utilities e Energia, Segurança e Defesa, Transporte e Tráfego, Administração Pública e Saúde, Indústria e Comércio e Telecomunicações. 

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