27 Fevereiro 2015Espanha
  • As receitas aumentam em moeda local em todos os setores e a carteira é aumentada para € 3.473 M, com crescimento de dois dígitos na contratação da AMEA e América Latina.
  • A margem operacional recorrente chega a 6,9% e a geração de cash-flow livre aumenta para € 47 M
  • O resultado líquido é de € -92 M, como consequência de provisões, depreciações e efeitos não recorrentes pelas mudanças estimadas em um valor bruto de € 313 M em projetos intangíveis, fundos de comércio e créditos fiscais.
  • No final de junho, a companhia organizará um Investor’s Day, para avançar suas linhas estratégicas, os planos operacionais e as indicações financeiras em médio prazo.

Em 2014, o total das vendas da Indra chegou a € 2.938 M, o que representa um crescimento de 5% em moeda local e de 1% em termos informados (em euros).

Por áreas geográficas, destaca o comportamento da América Latina, que cresceu 10% em moeda local e o da Europa e da América do Norte, com um aumento de 7% em moeda local. Espanha (que representa 39% do total), depois de quatro anos de queda, tem um comportamento plano.

Em moeda local, todos os setores crescem: Serviços Financeiros aumentam 9%; Administrações Públicas e Saúde, 7%; Transporte e Tráfego, 5%; Segurança e Defesa, 3%; Energia e Indústria, 3%; Telecomunicações e Mídia, 2%.

A contratação cresce 4% em moeda local e destaca o crescimento em moeda local de dois dígitos na América Latina e na AMEA e, por setores, o de Transporte & Tráfego, Serviços Financeiros e Administrações Públicas & Saúde. Este aumento em contratação aumentou a carteira de pedidos para € 3.473M (+3% em moeda local), o que representa 1,2 vezes das vendas dos últimos 12 meses.

A margem EBIT recorrente chega a 6,9% e o resultado líquido antes dos efeitos não recorrentes foi de € 104 M.

Durante o ano de 2014, a evolução do negócio da Indra foi influenciada: pela depreciação do ambiente macroeconômico nas economias exportadoras de matérias-primas; o efeito da desvalorização das divisas latino-americanas; as pressões em preços; os maiores custos de execução em alguns projetos. Fatores que foram intensificados durante o último trimestre do ano.

No quarto trimestre, depois de uma revisão aprofundada, foram realizados os efeitos não recorrentes pelas mudanças estimadas nos projetos, intangíveis, fundos de comércio e créditos fiscais que foram particularmente impactados pelas tendências de negócio antes descritas. Esses efeitos não recorrentes aumentam para um valor bruto, antes dos impostos, de € 313 M e seu impacto total no Resultado Atribuível foi de € 196 M.

Os principais efeitos não recorrentes são: € 231 M referentes a provisões, depreciações e excesso de custos em projetos por atrasos, reprogramações e cancelamentos de programas, bem como a mudança de estimativas devido aos eventos ou situações litigiosas ocorridas na última parte do ano de 2014 e no início de 2015; € 19 M pela depreciação dos ativos intangíveis, uma vez que durante o teste anual foi concluído que a recuperação comercial de alguns investimentos está evoluindo mais lentamente do que o esperado; € 21 M são devidos ao teste de depreciação dos fundos de comércio que aconselha reduzir o fundo de comércio do Brasil em € 17 M e o da Indra Business Consulting em € 4 M; € 19 M depreciação de crédito fiscal no Brasil; € 17 M para o plano de adequação e melhoria da eficiência dos recursos.  

Após o impacto negativo desses efeitos, o resultado líquido do exercício foi de € -92 M.

A geração do cash-flow livre aumenta para € 47 M acima de € 27 M em 2013, em termos comparáveis e abaixo dos objetivos fixados para o exercício.

A dívida líquida chegou a € 663 M, em comparação à € 622 M, no fechamento de 2013 e representa um nível de alavancagem de 2,5 vezes o EBITDA.

A Indra realizará uma reunião com os investidores institucionais e analistas no mês de junho para avançar as linhas estratégicas da companhia, bem como os planos de ação e indicações financeiras em médio prazo.

VENDAS POR MERCADOS VERTICAIS

Ventas por mercados verticales

PRINCIPAIS MAGNITUDES

Principales magnitudes

(1) Antes dos efeitos não recorrentes

(2) O FCL 2013 ajustado pelo impacto do desinvestimento do ramo de atividade de gestão avançada de documento digital foi de € 27 M.

 

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