30 Outubro 2014Espanha
  • As vendas alcançam 2.086 M€, o que representa um aumento de 3% em moeda local.
  • O negócio no mercado espanhol inicia sua recuperação com taxas de crescimento positivo no terceiro trimestre estanco. O restante das geografias continua crescendo e de forma mais significativa Ásia, Oriente Médio e África, com 13%.

Nos nove primeiros meses de 2014, a evolução da atividade de Indra foi influenciada por: o início da recuperação do negócio no mercado espanhol (+2% no terceiro trimestre estanco); a boa evolução da região Ásia, Oriente Médio e África (AMEA), que cresce 13% em moeda local; e a desfavorável evolução do ambiente macroeconômico na América Latina (sobretudo no Brasil), que implicou na continuação da lentidão no ritmo do crescimento na região.

As depreciações nos tipos de mudanças das divisas também afetaram ainda que em menor medida que no primeiro semestre do ano. Contudo, as vendas totais alcançam 2.086 M€, o que representa um aumento de 3% em moeda local e uma ligeira queda de 2% em termos informados (em euros) sobre o mesmo período do ano anterior. Por áreas geográficas, a evolução das vendas acumuladas no período foi diferente.

Espanha (que representa 38% do total) desceu 6%, apesar de que se espera para o último trimestre do ano que o mercado espanhol continue a evolução positiva, acumulando dois trimestres consecutivos de crescimento à medida que se consolide a melhoria macroeconômica na Espanha e na Zona do Euro. AMEA registrou um aumento de 13% em moeda local (11%, reportado), evolução ainda mais destacável levando em conta a finalização de alguns projetos relevantes no primeiro semestre; Europa e América do Norte cresceram 7% em moeda local (6%, reportado); América Latina subiu 9% em moeda local (uma queda de 5%, reportado).

Por mercados verticais, e em moeda local, Administrações Públicas e Saúde Pública cresceram 12%; Transporte e Tráfego aumentaram 9% e Serviços Financeiros 6%. Energia e Indústria mostraram uma evolução homogênea; e Segurança e Defesa registraram uma queda de 3%. Em relação à Telecom & Media, com uma queda de 9%, reflete uma melhoria no comportamento durante este trimestre se comparado à primeira metade do ano. O resultado atribuível subiu para 78 M€, o que representa um aumento de 18% sobre o mesmo período do ano anterior pelos menores gastos extraordinários. A contratação situa-se em 2.126 M€ e é 2% superior às vendas, alinhadas com a razão do terceiro trimestre de 2013. Destaca o crescimento da contratação na AMEA com um aumento de 43% reportado. Na Espanha, se mantém uma taxa positiva. A margem EBIT recorrente ficou situada em 7,5%.

Durante o terceiro trimestre, continuou a execução do plano de adequação e melhoria da eficiência dos recursos centrado na Espanha, tendo incidido em um total de 16 M€ de gastos extraordinários, apesar da maioria seguir a execução do plano previsto para 2014.

Evolução prevista para 2014

No último trimestre do ano, se concentrará a geração de cash flow livre como ocorreu nos exercícios anteriores.

A consecução do objetivo estabelecido para o conjunto do ano de alcançar um cash flow livre de 100 M€ contempla o faturamento e a cobrança de determinados projetos no México e Brasil, bem como cobranças associadas a outros contratos relevantes adjudicados na última parte do ano e o processo de formalização.

 

Industries

PRINCIPAIS MAGNITUDES

Na seguinte tabela são detalhadas as principais magnitudes no período:

 

 

9M14 
(M€) 

9M13
(M€)

(Variação%)
Reportado / Moeda Local

Contratação

2.126

2.177

(2) / 3

Vendas

2.086

2.123

(2) / 3

Carteira de pedidos

3.436

3.448

(0)

Resultado Operacional (EBIT) recorrente (1)

156

167

(7)

Margem EBIT recorrente (1)

7,5%

7,9%

(0,4) pp

Custos extraordinários

(16)

(27)

(41)

Resultado Operacional (EBIT)

140

140

0

Margem EBIT

6,7%

6,6%

0,1 pp

Resultado Líquido recorrente (1)

91

87

4

Resultado Líquido

78

67

18

Dívida líquida

726

707

3

Fluxo de caixa livre

-5

0(2)

--

       

 

(1) Antes de gastos extraordinários
(2) O FCL ajustado pelo impacto do não investimento dos ramos de atividade de gestão avançada de documentação digital foi de -24 M€

 



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