13 Julho 2018Espanha
  • Publica um relatório sobre o impacto da transformação digital como habilitador para resolver os desafios-chave que as cidades devem enfrentar, defendendo objetivos para quatro eixos de transformação (social, econômico, meio-ambiental e urbanístico)
  • Apoia uma cidade digital concebida como um ecossistema de inovação e serviços focados no cidadão, que atua como uma plataforma aberta e conectada com seus objetos internos e territórios, com a tecnologia como facilitadora de soluções para enfrentar seus desafios
  • A adaptação para uma população envelhecida, a oferta de melhores serviços com menos recursos, o impulso à mobilidade sustentável ou o aumento da qualidade ambiental para proporcionar uma saúde melhor são alguns dos desafios possíveis de se superar com uma solução eminentemente tecnológica
  • A visão a longo prazo que priorize os recursos já disponíveis, a elaboração de modelos de colaboração público-privada e inovação ou troca de experiências e recursos entre cidades e territórios são fundamentais para garantir a sustentabilidade do projeto de transformação, conforme estudo da Minsait

 

Ciudad de foto y una chica con un smartphone

A Minsait, unidade de transformação digital da Indra, antecipa em um relatório o impacto da transformação digital como habilitador-chave para enfrentar os desafios sociais, econômicos, meio-ambientais e urbanísticos que considera que as cidades europeias devam superar, para que seus espaços continuem sendo referência, melhorando, com isso, a qualidade de vida dos seus cidadãos.

Como resposta integrada  aos desafios, a  Minsait  defende  em seu estudo  La  Ciudad  Digital  al Servicio  del Ciudadano del Siglo  XXI (A Cidade Digital a Serviço do Cidadão do Século XXI)  um modelo de cidade digital concebida como um ecossistema de inovação e serviços focados no cidadão, que atua como uma plataforma aberta e conectada com seus objetivos internos e territórios e no qual a tecnologia é facilitadora de soluções para enfrentar os desafios das cidades.

“O impacto das smart cities na qualidade de vida dos cidadãos será cada vez maior graças ao desenvolvimento de uma nova geração de serviços públicos proativos e eficientes que se adaptam às necessidades da população que estão em constante mudança e que, frequentemente, precisam de uma perspectiva que ultrapasse os limites físicos e administrativos da cidade, que já é compreendida como território inteligente, um novo paradigma que chegou para ficar”, destaca Miguel Ángel González San Román, diretor de Infraestruturas, Cidades e Produtos Conectados em Desenvolvimento de Soluções Próprias da Minsait.

O modelo da Minsait também valoriza o papel do cidadão como plataforma aberta para desenvolver a cooperação entre todos os agentes que participam da atividade social, econômica e cultural, catalisando as iniciativas que precisam dos recursos e capacidades de todos eles. “No setor da saúde, por exemplo, a coordenação entre a administração local e autonômica permite a construção de um cenário de colaboração onde são monitorados os níveis de pólen e se a população mais vulnerável é alertada durante picos de atividade”, aponta Antonio Ceño, diretor global de soluções de administrações públicas da Indra.

Para os especialistas da Minsait, a incidência da tecnologia sobre os diferentes desafios não será uniforme: em alguns casos proporcionará soluções integrais que possam abranger toda a problemática, mas, em outros, irá se limitar à atuação como complemento às diferentes políticas governamentais e soluções de participação do cidadão. A Minsait considera que onze dos vinte desafios estabelecidos podem ser superados graças a uma solução eminentemente tecnológica.

Dentro dos desafios sociais, o estudo destaca o elevado impacto das soluções para adaptar a vida da cidade para uma população envelhecida e apresentar oportunidades de envelhecimento ativo junto às relativas para a criação de espaços seguros e atrativos.  Além disso, cita os casos da incorporação de funcionalidades como a geolocalização para a assistência telemática e os padrões de acessibilidade, por um lado, ou as plataformas colaborativas de participação cidadã para alerta de riscos, entre outros.

No item de desafios econômicos, a Minsait sinaliza a importante contribuição da tecnologia para fornecer melhores serviços com menos recursos graças às soluções holísticas que permitem conhecer em tempo real as necessidades dos cidadãos e que impactam na eficiência e na economia ou que permitem o desenvolvimento de um modelo de turismo sustentável.

No setor de desafios meio-ambientais, o estudo destaca a contribuição das plataformas integrais de gestão de transporte para enfrentar o desafio de uma divisão modal equilibrada com maior peso das alternativas de mobilidade sustentáveis, da mesma maneira que as soluções de monitoramento de redes de abastecimento e controle de resíduos respondem ao desafio do uso eficiente dos recursos.

Por fim, entre as soluções com maior impacto para responder aos desafios urbanísticos, destaque para o desenvolvimento colaborativo de redes wifi ou LPWAN por meio de estudos de demandas de conectividade como resposta ao desafio de facilitar os meios necessários para uma conectividade digital eficaz ou as plataformas de dados abertos, que ajudam o setor privado a afinar suas decisões de construção ou serviços.

 

A cidade como ecossistema de inovação

O modelo de cidade digital defendido pela Minsait como um ecossistema de inovação e serviços “por e para o cidadão” fundamenta-se sobre cinco princípios básicos, a fim de enfrentar esta ampla variedade e disparidade de desafios, aproveitando as possibilidades que a tecnologia oferece.

Em primeiro lugar, estrutura-se em torno das necessidades individuais do cidadão (Citizen Centric) valorizando a informação com a qual conta a cidade, o que permite a configuração e a prestação proativa de serviços personalizados, dinâmicos e que maximizem a utilidade e o impacto nos indivíduos. O relatório também coloca em destaque o apoio a empresas e start-ups, fundamentais para a prosperidade econômica local e para a qualidade de vida dos seus habitantes.

Em segundo lugar, a cidade é transversal na gestão dos dados e na prestação dos serviços, uma tecnologia de camadas sensoriais, plataforma IoT e pontos de interação com todos os interlocutores, que evita os silos verticais e habilita novos cenários cruzados que permite, por exemplo, implantar modelos efetivos de mobilidade sustentável, combinando a informação meio-ambiental e de mobilidade. Esta transversalidade estende-se à relação com o cidadão, que possui um único portal, acessível a partir de qualquer canal, para interagir de forma simples com os serviços.

A conexão dentro dos seus objetivos internos e fora do território é outro dos pilares da cidade digital da Minsait. Desta forma, como meio para consegui-lo, impõe-se a sensorização de uma amostra representativa de edifícios urbanos para modelar a cidade e a integração dos movimentos das pessoas, veículos, mercadorias ou resíduos a partir da perspectiva do edifício e da cidade para gerar modelos de gestão mais preventivos e efetivos. Da mesma maneira, a cidade deve estar conectada com sua região metropolitana para articular os fluxos combinados de informação, como, por exemplo, a coordenação de redes urbanas e interurbanas de transporte para favorecer alternativas ao transporte privado.

Por fim, a Minsait considera que a cidade digital deve ser acessível e universal, capaz de equiparar as oportunidades para as pequenas e grandes cidades, o que será possível independentemente do tamanho dos municípios, por meio de uma extensa oferta de serviços especializados e o pagamento por serviços compartilhado entre as cidades.

Concluindo o estudo, a Minsait identifica uma série de chaves para garantir o sucesso da transformação e da sustentabilidade do projeto no tempo: visão clara a longo prazo utilizando os recursos já disponíveis, tanto próprios quanto externos; implementação progressiva por meio de projetos com impacto real a curto prazo; envolvimento de cidadãos e funcionários no projeto da nova visão de cidade; modelo de serviços e base normativa pronta para a colaboração público-privada e a inovação; e, por fim, a troca de experiências, conhecimentos e recursos entre cidades e territórios.

Sobre a Minsait

A Minsait (www.minsait.com) é a unidade de negócio de transformação digital da Indra e sua oferta está direcionada aos resultados imediatos e tangíveis. Conta com uma equipe multidisciplinar de mais de 3.000 especialistas na Europa e na América Latina, que se agrupam em torno de quatro grandes linhas de serviço: consultoria de negócio, consultoria e tecnologia digital, produtos digitais próprios e ciber-segurança. O foco integral que a Minsait promove requer, além da prática de iniciativas de transformação, um profundo replanejamento do modelo de gestão. A aquisição de paradigma, líder na oferta em formato “digital nativo” com uma cultura inovadora e metodologias ágil, completa a proposta de valor da Minsait, cuja oferta diferencial cobre, de um extremo a outro, todas as necessidades de transformação digital de empresas e instituições.

Sobre a Indra

A Indra é uma das principais companhias globais de tecnologia e consultoria e o sócio tecnológico para as operações-chave dos negócios de seus clientes em todo o mundo. É um fornecedor líder mundial de soluções próprias em segmentos específicos dos mercados de transporte e defesa e a empresa líder em tecnologias da informação na Espanha e América Latina. Possui uma oferta integral de soluções próprias e serviços avançados e de alto valor agregado em tecnologia, que combina com uma cultura única de confiabilidade, flexibilidade e adaptação às necessidades dos seus clientes. A Indra é líder mundial no desenvolvimento de soluções tecnológicas integrais em campos como Defesa e Segurança; Transporte e Tráfego; Energia e Indústria; Telecomunicações e Mídia; Serviços Financeiros; Processos Eleitorais; e Administrações Públicas e Saúde. A Minsait é a unidade de negócio de transformação digital da Indra. No exercício de 2017, a Indra teve entradas de 3,01 bilhões de euros, 40.000 funcionários, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.

 

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