6 Maio 2024Portugal
  • A carteira superou os 7 mil milhões de euros no final de março de 2024
  • As receitas aumentaram 22%, com um crescimento anual de dois dígitos nas quatro divisões: Defesa, ATM, Mobilidade e Minsait
  • A empresa melhorou a sua rentabilidade, tanto ao nível da margem EBITDA (10,4% no primeiro trimestre de 2024 face aos 10,0% no mesmo período de 2023) como da margem EBIT (8,1% nos primeiros três meses do ano face aos 7,1% no mesmo período do ano anterior)
  • O lucro por ação (EPS) cresceu 42% em comparação com o 1º trimestre de 2023
  • A geração de caixa (FCF) atingiu os 68 M€ no trimestre, face aos 27 M€ no período homólogo do ano anterior
  • A Indra reitera todos os objetivos financeiros para 2024 (receitas, EBIT e FCF)
  • Durante o trimestre, a Indra concluiu a aquisição da GTA, aumentando a sua participação na empresa de 35% para 100%

 

Lisboa, 6 de maio de 2024

De acordo com Marc Murtra, Presidente da Indra:

Iniciámos de forma sólida a execução do nosso Plano Estratégico, sendo o nosso primeiro marco a aprovação pelo Conselho de Administração da criação da Indra Space, entidade que será a pedra angular da nossa atividade no negócio espacial. São resultados trimestrais sólidos e o primeiro pequeno passo para a execução da nossa estratégia”.

No que se refere aos resultados financeiros, José Vicente de los Mozos, Diretor-Geral de Indra, afirma:

O primeiro trimestre do ano caracterizou-se por um crescimento significativo dos nossos indicadores comerciais e financeiros e por uma melhoria da rentabilidade e da geração de caixa, graças ao trabalho de todos os homens e mulheres que compõem a Indra. Todos eles, sem exceção, estão focados no desenvolvimento efetivo do nosso Plano Estratégico – Leading the Future - anunciado no passado dia 6 de março. Sem dúvida, estes resultados trimestrais são um excelente ponto de partida para alcançar os objetivos a que nos propusemos”.

 

Principais variáveis do trimestre

As receitas da Indra no primeiro trimestre de 2024 (1T24) cresceram 22% e todas as suas divisões registaram um crescimento de dois dígitos (ATM 63%; Defesa 56%; Mobilidade 19% e Minsait 12%).

A taxa de câmbio deduziu 7 milhões de euros às receitas do período (-0,7pp), principalmente devido à depreciação das moedas da Argentina e do Chile.

As receitas orgânicas nos primeiros três meses do ano (excluindo a contribuição inorgânica das aquisições e o efeito da taxa de câmbio) cresceram 19%. Por divisão, a Defesa cresceu 53%; a ATM 42%; a Mobilidade 19% e a Minsait 10%.

A carteira no 1T24 atingiu os 7.199 milhões, o que representa um aumento de 6% face ao primeiro trimestre de 2023 (1T23), impulsionada pela Minsait e pela ATM. O rácio entre a carteira de encomendas e as vendas nos últimos doze meses foi de 1,58x, em comparação com 1,73x no mesmo período do ano anterior.

A contratação líquida no primeiro trimestre do ano aumentou 12%, com crescimento em todas as divisões, com exceção da Mobilidade. É de salientar o forte aumento na ATM (principalmente devido a contratos no Canadá e na Colômbia) e na Minsait, especialmente na vertical Administrações Públicas & Saúde (por projetos para a Administração Pública Espanhola e desenvolvimento de eleições). O rácio book-to-bill da entrada de encomendas em relação às receitas foi de 1,41x, em comparação com 1,53x no mesmo período do ano anterior.

A margem EBITDA no 1T24 foi de 10,4% em comparação com 10,0% no 1T23. Esta melhoria na rentabilidade deve-se principalmente ao crescimento nas divisões com maior rentabilidade operacional: Defesa e ATM. Em termos absolutos, o EBITDA cresceu 27%.

A margem operacional nos primeiros três meses do ano foi de 9,3% contra 8,3% nos mesmos meses de 2023, um crescimento em termos absolutos de 37%.

Outras receitas e despesas operacionais (correspondente à diferença entre a Margem Operacional e o EBIT) ascendeu a € -14M vs. € -11M no primeiro trimestre do ano anterior, com a seguinte repartição: custos de reestruturação de efetivos (€ -7M vs. € -4M); provisão para compensação em ações do incentivo de médio prazo (€ -4M em ambos os períodos); e impacto do PPA (Purchase Price Allocation) na amortização de intangíveis (€ -3M em ambos os períodos).

A margem EBIT no primeiro trimestre de 2024 atingiu 8,1% em comparação com 7,1% nos mesmos meses de 2023, um crescimento em termos absolutos de 38%.

O Resultado líquido no mesmo período ascendeu a 61 milhões de euros, em comparação com 44 milhões de euros no mesmo período do ano anterior, o que representa um aumento de 40%.

O Fluxo de caixa livre no 1T24 ascendeu a 68 milhões de euros contra 27 milhões de euros no 1T23. Este aumento é explicado principalmente pela maior rentabilidade operacional e pela melhoria da variação do fundo de maneio.

A Dívida líquida situou-se nos 89M€ em março de 2024 face aos 107M€ em dezembro de 2023 e 27M€ em março de 2023. O rácio dívida líquida/EBITDA LTM (excluindo o impacto da IFRS 16) foi de 0,2x em março deste ano, em comparação com 0,3x em dezembro de 2023 e 0,1x em março de 2023.

 

Sobre a Indra

 

A Indra (www.indracompany.com) é uma das principais empresas globais de defesa, aerospacial e tecnologia, assim como líder em transformação digital e tecnologias da informação em Espanha e na América Latina através da sua filial Minsait. O seu modelo de negócio baseia-se numa oferta abrangente de produtos próprios de elevado valor e com uma elevada componente de inovação, tornando-a no parceiro tecnológico para a digitalização e operações-chave dos seus clientes em todo o mundo. A sustentabilidade faz parte da sua estratégia e cultura, de forma a responder aos desafios sociais e ambientais presentes e futuros. No final de 2023, a Indra alcançou um volume de negócios de 4.343 milhões de euros, mais de 57.000 empregados, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.

 

Em Portugal desde 1997, a Indra, com escritórios em Lisboa, Porto e Amarante, conta com uma sólida equipa de profissionais com elevada especialização para o desenvolvimento e implementação das suas soluções e serviços. A empresa integra alguns dos projetos mais inovadores que são chave para o desenvolvimento económico e tecnológico do país nos sectores de Transporte & Defesa e nas Tecnologias de Informação (TI) através da sua filial Minsait.

 


 

 

 

 

 

 

 

 

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