11 Maio 2015Espanha
  • As vendas na Espanha aumentarão +5%, isso representa o terceiro trimestre consecutivo de crescimento. Destaca o comportamento positivo das vendas de Transporte e Tráfego, Segurança e Defesa e Administrações Públicas.
  • As vendas na América Latina cresceram 1%, com as taxas de crescimento positivas nos Serviços Financeiros, Transporte e Tráfego, Energia e Indústria e Segurança e Defesa.
  • A margem EBIT recorrente caiu 7,2 pontos percentuais para 0,5%, principalmente por causa dos custos adicionais em projetos específicos no Brasil (Serviços Financeiros e Administrações Públicas) e Lituânia (tráfego ferroviário) e a sazonalidade do negócio de processos eleitorais. Estes fatores representam 6,7 pontos percentuais dessa queda.
  • Foi implantada uma série de medidas de gestão específicas visando melhorar a rentabilidade dos projetos no Brasil.
  • A geração de caixa chega a -79 milhões de euros frente à +21 milhões do primeiro trimestre de 2014. A comparação se vê afetada pelos dois fatores mencionados e pelas cobranças extraordinárias que ocorreram no primeiro trimestre de 2014 (plano de regularização de pagamentos de Administrações Públicas espanholas).
  • A Indra renovou seu Conselho com a admissão de Enrique de Leyva como Conselheiro independente e José Antonio Escalona como Secretário do Conselho; impulsionou uma nova organização visando melhorar a coordenação e a agilidade na tomada de decisões; e com a proposta de um novo esquema remunerativo para a Diretoria e o Conselho adaptado aos padrões internacionais e ao Código de Boa Governança, com maior peso em remuneração variável e em ações, e mais ligado às métricas de fluxo de caixa livre, EBIT e contratação.
  • A empresa realizará um Investor Day, no próximo dia 8 de julho para comunicar suas linhas estratégicas, os planos operacionais e as indicações financeiras em médio prazo.
  • Depois do fechamento de 2014, o Conselho de Administração da empresa decidiu não propor à Assembleia Geral de Acionistas, a distribuição de um dividendo com débito em reservas.

A Indra atingiu um nível de vendas de 702 milhões de euros, caindo -5% em moeda local; (-4% em termos relatados) negativamente afetadas pela sazonalidade do negócio de Eleições, com um forte impacto em um trimestre isolado, e esperamos que ao longo do ano vá se mitigando. Se não fosse o impacto do negócio de Eleições no primeiro trimestre de 2014 (basicamente no AMEA e América Latina), as vendas teriam crescido +5%.

As Outras Receitas chegam a 33 milhões de euros frente aos 16 milhões do primeiro trimestre de 2014 como consequência da aplicação de subvenções de projetos de I+D finalizados. Excluindo esse impacto, os Outros Rendimentos teriam atingido alguns níveis similares aos do primeiro trimestre de 2014.

O OPEX (gastos operacionais) chegam a 701 milhões de euros, o que representa um aumento de +4% com relação ao trimestre de 2014 (673 milhões) devido ao incremento dos Aprovisionamentos e outros gastos de exploração (+7%) principalmente como consequência dos custos adicionais assumidos nos setores de Serviços Financeiros e Transporte & Tráfego. Os Gastos com Pessoal foram mantidos em níveis similares aos do primeiro trimestre de 2014 apesar do aumento da folha de pagamento global (+5%).

A Margem de Contribuição (9,0%) descende -6,0 pontos percentuais em comparação com o primeiro trimestre do ano de 2014.

  • A Margem de Contribuição de Soluções (9,0%) caiu -7,9 pontos percentuais em comparação ao mesmo período do ano anterior, influenciado, entre outros, pela depreciação da atividade na América Latina (especialmente no Brasil por causa de alguns contratos em Serviços Financeiros e Administrações Públicas), o menor componente do negócio de Eleições e os problemas pontuais na Lituânia.
  • A Margem de Contribuição dos Serviços foi de 8,9%, -2,8 pontos percentuais inferiores às do primeiro trimestre de 2014, pela pressão dos preços em alguns setores e regiões (especialmente na Espanha e América Latina).

As amortizações chegam a 31 milhões de euros em comparação aos 15 milhões do primeiro trimestre de 2014, por causa da aplicação e amortização correspondente de subvenções dos projetos de I+D finalizados. Excluindo este impacto, as amortizações teriam atingido alguns níveis similares aos registrados no primeiro trimestre de 2014.

O Resultado Operacional recorrente (EBIT antes dos custos não recorrentes chegam a três milhões de euros em comparação aos 56 milhões no primeiro trimestre de 2014, e a margem operacional recorrente chega a 0,5% (em comparação aos 7,7% no primeiro trimestre de 2014)). Nesta baixa de 7,2 pontos percentuais na rentabilidade influenciaram, entre outros, os seguintes aspectos:

  • Sazonalidade do negócio de Processos Eleitorais, com uma contribuição significativa para a rentabilidade no primeiro trimestre de 2014 (principalmente no AMEA e na América Latina).
  • Os custos adicionais no Brasil, basicamente estão nos setores de Serviços Financeiros e Administrações Públicas. Os problemas foram centralizados nos custos adicionais incorridos em algumas implantações de soluções de terceiros no mercado dos Serviços Financeiros (já mencionadas em comunicações de resultados anteriores) e na gestão de projetos de implantação do SAP. Foi implantada uma série de medidas de gestão específicas visando melhorar a rentabilidade dos projetos.
  • Os custos suplementares incorridos recentemente em um projeto específico de gestão de tráfego ferroviário na Lituânia, onde a alteração nas condições iniciais do contrato causou uma queda que foi processada nas rentabilidades associadas ao projeto, na qual se espera recuperar em projetos a serem contratados a partir de 2016.
  • Incremento dos Custos Operacionais e de Estrutura.

Apesar do aumento da dívida, os gastos financeiros baixaram levemente (12,6 milhões de euros em comparação aos 13,2 milhões do primeiro trimestre de 2014) principalmente, devido à redução conseguida no custo médio da dívida de 0,9 pontos percentuais, para 4,3%.

Os Resultados das empresas associadas e outras participadas foram de -2,0 milhões de euros comparando com 3,4 milhões do primeiro trimestre de 2014. Esta diferença é aplicada pelo resultado extraordinário positivo de 3,9 milhões ocorrido no primeiro trimestre de 2014 ao chegar a um acordo com os sócios minoritários da Indra Itália sobre o preço a pagar em maio de 2016 (3,7 milhões de euros) por sua participação de 22,5%.

O gasto com impostos aumenta para 4,1 milhões de euros, já que, embora o Grupo apresente um resultado anterior de impostos negativos, há limitações para o aproveitamento de bases imponíveis negativas geradas em países como Brasil.

O Resultado Líquido chega a -16 milhões de euros, que é comparado a um resultado de 36 milhões positivos no primeiro trimestre de 2014.

O Resultado Líquido chega a -20 milhões de euros.

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