- O sistema ARMS da Indra é projetado para proteger infraestruturas críticas e edifícios oficiais nos quais o voo deste tipo de aeronaves sem autorização pode representar um risco.
- Anula o sinal dos equipamentos de geolocalização da aeronave tripulada remotamente, bem como a conexão de comunicações com o seu centro de controle.
- A vasta experiência da Indra no desenvolvimento de aeronaves não tripuladas, sistema de defesa eletrônica, radares e comunicações combina com o desenvolvimento deste avançado sistema.
A Indra apresentou seu sistema inteligente ARMS (Anti RPAS Multisensor System) de detecção e inibição de drones que foi desenvolvido para proteger espaços especialmente sensíveis, tais como: edifícios oficiais, plantas industriais ou aeroportos nos quais a presença deste tipo de aeronaves pode representar um problema de segurança.
O sistema da Indra detecta as aeronaves tripuladas remotamente por meio de um radar que oferece um alcance de vários quilômetros. Aliado a isso, uma câmara infravermelha pode confirmar a informação do radar.
Na fase seguinte e mediante o uso de um inibidor de frequência em diferentes gamas, o sistema ARMS da Indra procede à anulação do sinal dos equipamentos de geolocalização do drone, bem como a sua conexão de comunicação com o centro de controle a partir da qual é operado.
O sistema ARMS é gerenciado a partir de um controle que permite configurar as áreas de detecção e as ações a serem executadas pelo sistema.
A empresa se apoia em sua experiência no projeto de aeronaves próprias não tripuladas, bem como na liderança que mantem no desenvolvimento de sistemas de defesa eletrônica, radares e sistemas de comunicações.
Neste sentido, a Indra está implantando em seu sistema melhorias que visam oferecer a máxima precisão na hora em que o sistema efetua a classificação e o acompanhamento do drone, combinando o uso de imagens térmicas com a escuta rádio elétrica.
Está aplicando também técnicas de suplantação do sinal de posicionamento do drone, para que o sistema possa assumir seu comando e conduzi-lo a uma área sem risco. Do mesmo modo, está dotando o algoritmo do sistema de capacidade de aprendizagem contínua, de maneira que quanto mais é utilizada mais precisão é oferecida.
Atualmente, o uso de drones de pequeno porte destinado para realizar trabalhos fotográficos ou de medição está se tornando bastante comum. Nos próximos anos, o uso destas aeronaves crescerá exponencialmente à medida que as regras vão sendo regularizadas, isso facilitará a sua utilização, podendo ser utilizados em novos setores como a logística e o transporte. Plantas industriais, infraestruturas críticas, aeroportos e edifícios oficiais deverão estar preparados para proteger e garantir que estas aeronaves não invadam seu espaço, visto que poderiam ser usadas para atacá-las ou espioná-las.
Líder no desenvolvimento de UAVs
A Indra é uma empresa líder no desenvolvimento de drones na Espanha. A empresa trabalha no desenvolvimento de um Avião Opcionalmente Tripulado Targus com base em sua aeronave leve de vigilância marítima MRI P2006T, atualmente em operação. Por outro lado, desenvolveu o helicóptero não tripulado Pelicano que, com um peso máximo de decolagem de 200 kg e uma gama de missão de 100 k, foi projetado para realizar atividades de vigilância em terra ou no mar, podendo ser embarcado em navios. Desenvolveu ainda, a aeronave de asa fixa, com o peso de 6 kg e de fácil implantação Mantis, pensada para realizar vigilância em uma área de aproximadamente 25 quilômetros.
Sobre a Indra
A Indra é uma das principais empresas mundiais de consultoria e tecnologia, e parceira de tecnologia para as operações-chave dos negócios de seus clientes em todo o mundo. Conta com uma gama completa de soluções próprias e serviços avançados e de alto valor agregado em tecnologia, que combina com uma cultura única de confiabilidade, flexibilidade e adaptabilidade às necessidades de seus clientes. A Indra é líder mundial no desenvolvimento de soluções tecnológicas integradas em diversas áreas, tais como Defesa e Segurança; Transporte e Tráfego; Energia e Indústria; Telecomunicações e Mídia; Serviços financeiros; e Administrações Públicas e de Saúde. Deste modo, por meio de sua unidade Minsait, a Indra responde aos desafios propostos pela transformação digital. No exercício de 2016, teve um faturamento de 2.709 milhões de euros, 34.000 funcionários, presença local em 46 países e operações comerciais em mais de 140 países.
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