Space

A insuficiência de espaço, aliada à exigência de suportar pressões de até 60 bar, sempre impediu a instalação de terminais de comunicação via satélite em submarinos. As Forças Armadas espanholas foram as primeiras a equipar os seus submarinos da S70 Agosta com comunicações por satélite, tendo sido confiado à Indra o seu desenvolvimento.

Os primeiros terminais instalados foram um tremendo sucesso por sua robustez, confiabilidade e aumento de recursos para permitir comunicações. Dois anos após a instalação do terminal inicial, outros países demonstraram interesse no sistema, como Alemanha, Turquia e Itália, entre outros.

As necessidades dos clientes são sempre as mesmas: aumentar a capacidade de comunicação dos submarinos sem um aumento significativo do peso ou tamanho do equipamento necessário. Em geral, as comunicações via satélite permitem estabelecer comunicações entre locais que se encontram a grandes distâncias uns dos outros. Isto faz dos terminais de satélite uma ferramenta muito útil no mar, tanto para embarcações acima da superfície como para submarinos.

A Indra desenvolveu uma família de terminais de satélites para equipar submarinos convencionais com comunicações via satélite.

Concebidos para comunicações que utilizam diferentes frequências, os terminais para submarinos oferecem uma capacidade que não está disponível utilizando bandas de rádio HF e UHF.

Os terminais Satcom são usados para substituir rádios, uma vez que, independentemente da área em que operam, podem estabelecer comunicações confiáveis e de alta qualidade. Estes terminais projetados para submarinos das Forças Armadas de diferentes países são baseados em dois ou três eixos, plataformas estabilizadas e diferentes bandas de frequência.

Estas plataformas mantêm as antenas apontando para os satélites geoestacionários de comunicações, independentemente do movimento submarino e em condições de mar agitado. Eles permitem comunicações de alta capacidade e alta qualidade para voz, dados e acesso à Internet.

Por conseguinte, aumentam consideravelmente a capacidade de comunicações, substituindo a obsoleta tecnologia de rádio HF e UHF.

O espaço que ocupam a bordo é um pouco maior, mas estão começando a ser considerados essenciais e, portanto, o projeto de novos submarinos está sendo modificado para permitir a instalação de um terminal de satélites.

Por outro lado, o terminal da Indra permite comunicações ao nível do periscópio, permitindo que os submarinos não sejam detectados debaixo da água enquanto transmitem e recebem um grande volume de dados.

Os terminais de comunicações por satélite permitem:

• Aumento da capacidade de comunicações por satélite de submarinos (até o momento, as comunicações submarinas convencionais eram baseadas em rádio HF ou UHF)
• Aumentar a capacidade de comunicação atual de um terminal de rádio em uma ordem de grandeza
• Os submarinos podem permanecer submersos durante períodos mais longos e, por conseguinte, impedir a sua detecção
• A capacidade do terminal permite que um submarino o utilize para seus sistemas de comando e controle, bem como para transmitir e receber imagens digitais, vídeo e até mesmo para acesso à internet.
• Sistema confiável baseado em tecnologia IP, portanto é compatível com outros sistemas comerciais
• Praticamente o único meio de comunicação utilizado pelos submarinos